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Com Marketing e Tecnologia cada vez mais integrados, surge a demanda pelos CMTOs

 

Você já parou para pensar em como seria viver sem a tecnologia atualmente? Parece algo impensável dentro de um contexto de inovações cada vez mais presente no nosso dia a dia, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Uma coisa é certa, a informação está cada vez mais acessível em nossas mãos e um dos fatores mais relevantes de transformação foi a chegada das redes sociais, que mudou a forma como nos relacionamos com o mundo e com as marcas. 

 

Esse cenário trouxe à tona a necessidade de haver profissionais cada vez mais engajados no mundo digital, com um perfil analítico e ao mesmo tempo inovador. Nas carreiras em Marketing, por exemplo, o mercado demanda cada vez mais profissionais com expertise em lidar com análises baseadas em dados estruturados e não-estruturados. Tal familiaridade, seja para demandar um briefing correto aos cientistas de dados seja para saber consumir e gerar insights sobre essas informações, é quase que mandatória hoje em dia na hora de desenvolver produtos e campanhas cada vez mais assertivas e corretamente direcionadas. Lembremos que cada vez mais as empresas “conversam” com seus consumidores através das mais variadas plataformas digitais e por todos os meios possíveis. 

 

– Você já ouviu falar sobre CMTO? 

Empresas mais disruptivas e que possuem inovação e tecnologia no seu DNA, já entenderam que o marketing e a tecnologia atuam cada vez mais lado a lado. Recentemente, trabalhei uma posição para uma grande empresa que procurava por um profissional com esse perfil. Algo ainda novo aqui no Brasil, mas cada vez mais comum nos EUA é o chamado CMTO (Chief Marketing Technology Officer). Trata-se de um executivo (a) que saiba navegar num ambiente de TI, tenha familiaridade em lidar com dados, possua uma visão estratégica de toda a cadeia de valor da empresa e consiga traduzir suas ideias e estratégias para o negócio e para o mercado de uma maneira muito mais rápida, eficiente e assertiva. 

Se pensarmos em empresas B2C, a busca por esse perfil é ainda maior, pois com o avanço das redes sociais, a quantidade de informação disponível nas redes de uma forma não-estruturada é colossal. Saber combinar essas informações com dados já estruturados possibilita uma enorme vantagem competitiva para as empresas e os profissionais de Marketing conhecerem cada vez melhor o seu cliente e o seu futuro-cliente.  

 

– Quais são as competências exigidas a esse profissional? 

 Como já descrito, os executivos (as) que tenham uma boa base analítica, seja por uma formação em Exatas seja por uma especialização no setor, são sem dúvida os mais procurados atualmente. 

 Vale lembrar que num passado não tão distante, as campanhas de marketing eram baseadas somente em pesquisas qualitativas e quantitativas (estas últimas geralmente com amostragens relativamente pequenas), que no final nem sempre traziam um retorno financeiro desejado, ou como dizemos, um baixo ROI (Return On Investment).
Hoje, com o chamado Big Data, os dados e informações estão aí disponíveis, basta saber onde e como acessá-las e também como utilizá-las da maneira correta, gerando insights cada vez mais precisos e assertivos. 

 Como vimos, o marketing de hoje demanda muito conhecimento dos gestores em dados e Analytics. Sendo assim, tem sido cada vez mais comum vermos engenheiros e profissionais de exatas se especializando em Marketing para poderem trabalhar na área de marketing. Quando a formação desse profissional não é em Exatas, esse mesmo profissional deveria ao menos buscar cursos específicos para uma especialização em Analytics ou Marketing Digital, por exemplo. Existem ótimas opções de cursos disponíveis hoje em dia. 

 

– LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados 

É impossível falar de marketing e do uso de dados sem ressaltar a LGPD.
O avanço das redes sociais e o aumento significativo das compras on-line devido à pandemia escancarou um outro grande problema: a disseminação de dados dos indivíduos, na maioria das vezes utilizados sem a permissão do mesmo e que podem acarretar sérios problemas futuros. Sendo assim, muitas empresas passaram a incluir em seus quadros de colaboradores profissionais especializados em LGPD, normalmente dotados de um bom embasamento jurídico. Estes ajudarão na criação de políticas internas e a definir corretamente as fronteiras e os limites da disponibilidade de informações da empresa no que tange ao seu ecossistema de colaboradores, fornecedores e clientes. Já nos deparamos hoje em dia com esse profissional participando ativamente de Squads multidisciplinares responsáveis pelo desenho de campanhas e uso de dados.

 

– Mas afinal, onde encontrar esse executivo (a)? 

Diante dessa constante demanda de mercado, nós, da EXEC, temos cada vez mais nos dedicado a descobrir e “garimpar” esses ainda raros profissionais e talentos. Encontrar nesse executivo as competências técnicas aliadas às competências comportamentais tem sido um grande desafio, mas que tem nos proporcionado experiências e encontros muito positivos. Procure se manter atualizado e cada vez mais preparado, pois as oportunidades estarão aí para quem fizer corretamente a sua lição de casa!  
   

 

Marcus Giorgi – sócio da EXEC 

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