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Com a palavra, as mulheres da EXEC!

Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, convidamos algumas das profissionais que exercem cargos de liderança na EXEC para compartilharem um pouco dos desafios que enfrentam como mulheres no mercado de trabalho.

Elas falaram sobre o equilíbrio das multifunções que inclui a vida profissional, a maternidade, vida pessoal e autoestima, além de mostrarem como sua pluralidade é essencial para torná-las profissionais ainda mais incríveis.

Confira!

 

Mariana Villalva
Sócia e Head de Diversidade e Inclusão

 

Já passei tempos sentindo muita culpa, outros nem tanto. Um pouco a gente sempre sente. Está enraizado na natureza da maternidade. Porém, eu sempre me policiei para equilibrar as coisas.

No início, quando Fabinho era bebê, eu parava às 18h, e ficava só com ele. Depois fazia ele dormir e quando era 21h/22h eu voltava para o laptop e trabalhava feliz até meia noite ou mais. Eu já fazia 100% home office naquela época (2015) e, vez ou outra, entre ir às vezes para o escritório e em inúmeras visitas a clientes, acordava um pouco mais tarde, então funcionava para mim.

Fabinho faz sete em breve, e fazendo um balanço de todos esses anos, posso dizer que acima de tudo tive muita sorte (ou lutei para chegar nisso, acho que fui merecedora e atrai boas energias), pois tive um companheiro que foi um superpai sempre, e é até hoje – mesmo após o divórcio – e uma pessoa da família me ajudou a criar Fabinho como uma segunda mãe. O que no fundo me deixava tranquila, porque eu estava trabalhando, mas sempre por perto, e sabia que ele estava em excelentes mãos.

Além disso, sempre entendi que minha vida pessoal era valiosa, portanto, encaixava o personal trainer a noite depois que meu filho dormia, às vezes conseguia sair com as amigas, ia ao cinema, e aos finais de semana ainda podia contar com a ajuda dos avós! E assim consegui manter o equilíbrio de certa forma e nunca, jamais parar de trabalhar com o que eu tanto amo!

 

 

 

Thais Pegoraro
Sócia e Líder da prática de Leadership Advisory

Eu acredito que uma boa mãe é, antes de tudo, apaixonada pela própria vida e pela mulher que é. Fazer coisas para si mesma, ter orgulho da sua trajetória, cuidar da autoestima, mesmo que isso signifique um tempo a menos com o filho/s, e mais tempo com o trabalho – isso torna essa mulher que já é multifacetada e plural, uma mulher satisfeita.

Não uso “feliz” porque esse conceito é inatingível e efêmero. Mas satisfeitas, podemos ser. E uma mulher satisfeita com ela mesma é melhor mãe, melhor profissional, melhor cidadã. A tal “síndrome da impostora” que nos acompanha pode ter seu valor – permite que nos mantenhamos conectadas, atentas, aprendendo e dedicadas. E isso volta em valor para nós!

 

 

 

 

Camila Marion
Sócia de Agronegócio, Indústria e Bens de Consumo

Ser mulher exige que avaliemos algumas questões. Eu gosto muito de trabalhar, então é algo essencial para mim, é isso me dá energia para fazer outras coisas, mas o ponto é tentar equilibrar com os outros pilares fundamentais: filhos, família, amigos e eu mesma. Para fazer tudo isso acontecer, eu me divido com o meu marido, minha mãe e em alguns momentos da vida, babás.

Mas também perdi várias festas e reuniões. Hoje eu consigo travar minha agenda para fazer coisas legais com a família: recentemente minha filha começou a fazer tênis de quinta-feira e travei esse horário para que eu possa estar lá. Esse é o tipo de coisa que acredito que devemos equilibrar.

Do ponto de vista como sócia de uma empresa, tenho um papel muito grande de falar com os homens da empresa e mostrar um novo ponto de vista para que eles possam compreender, respeitar e apoiar o que é ser mulher no mundo corporativo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lorena Janecek
Diretora de Leadership Advisory

Para mim, o grande diferencial da mulher atual é o poder de escolha, decidimos se queremos ser mãe, quando e quantos filhos, se priorizamos a carreira ou se preferimos ser donas de casa – mas por que não fazer as duas coisas com a mesma maestria? O poder de escolha desmistificou a culpa que sentíamos.

Acredito que o mais importante não é a quantidade de tempo que dedicamos ao trabalho ou à família e sim a qualidade desse tempo, e, pensando assim, conseguimos nos dedicar a múltiplos papéis: somos mães, esposas, profissionais, esportistas, donas de casa, entre outras coisas e fazemos tudo isso com enorme competência, porque nos cobramos perfeição em tudo o que fazemos.

 

 

Luddie Oliveira
Diretora Operacional

Um dos desafios que o encontro desde muito nova é organizar tudo. Essa questão de ser mulher, de viver no mundo corporativo, e ser mãe e esposa. Acredito que, entre todos os papéis, o maior desafio para mim foi o que atingi recentemente: o equilíbrio é realmente ser mulher, reservar um tempo para mim e deixar com que as pessoas façam coisas para mim e não por mim.

Desde reservar um tempo para academia sem culpa de ficar lá uma ou duas horas e fazer disso a minha prioridade. Acho que é um pouco disso da mulher efetivamente ser mulher e ditar um ambiente onde as pessoas valorizem isso. Seja marido, mundo corporativo, filhos e amigos. Hoje eu tenho a oportunidade de jogar futevôlei com meu filho e temos um tempo de qualidade juntos que eu não troco por nada, mas também tenho momentos que são só meus.

Agora, no ambiente corporativo, busco efetivamente estar em uma empresa/organização que valoriza a liderança feminina, sua assertividade e postura, mesmo quando incisiva e pragmática, sem esperar uma figura doce e estereotipada.

 

 

Thais Nather
Diretora de RH, TI e Transformação Digital

Ser executiva é desempenhar vários papéis. É ser chefe, subordinada, par, ser exemplo de alta performance no trabalho e, em casa, aquela mãe carinhosa, esposa dedicada, filha, irmã, tia. É enfrentar desafios diários buscando seus objetivos em constante equilíbrio. É ter confiança de sua singularidade e estar pronta para romper paradigmas. Ser aguerrida e ao mesmo tempo sensível, multitarefas, com zelo e determinação, se superando diariamente em vários contextos.

Romper seus limites e descobrir que é capaz de ir além, surpreendendo-se consigo e, se algo der errado, se reinventar e recomeçar quantas vezes for preciso. Ter humildade em aprender com seus erros e não se culpar. Apesar daquele misto do riso espontâneo quando está triste com o choro mais sincero quando feliz (sim é invertido!), consegue controlar suas emoções, ser determinada, constante e realizadora (e de salto alto!).

 

Fabiana Goes
Diretora Executiva

A minha reflexão sobre o papel de mulher, mãe e profissional é a culpa que carregamos por escolher não parar de trabalhar. No meu caso, à medida que a Manu foi crescendo, ganhando independência e autonomia, a culpa foi diminuindo. Porque agora a vidinha dela é mais ocupada socialmente. Ela tem amigos, é super sociável, ama participar das festas dos amigos, dormir na casa deles etc. Então, fico mais tranquila em me dedicar mais ao trabalho do que a ela.

No início, quando ela era bebê, essa conta era mais difícil de equilibrar. Mas mesmo nos dias de hoje, ainda tem uma parte cansativa que é a do dia a dia de conferir lição de casa, arrumar mochila da escola, mandar tomar banho, escovar os dentes, etc.

E sempre que tem um evento importante dela (reunião de pais na escola, apresentação musical, apresentação de fim de ano, etc.), aos quais eu quero estar presente e tenho estado. Trabalhar numa empresa que nos permite esse tipo de flexibilidade é maravilhoso. Pois a gente fica com a sensação de que o coração está preenchido, que estamos participando da vida de nossos filhos, sem penalizar o trabalho.

Por último, escolhi um parceiro que é pai de verdade. Nossas tarefas com a Manu são divididas e cada um assume as suas responsabilidades. Se não fosse isso, talvez não desse tão certo esse equilíbrio para mim.

 


A Força Feminina

E estes foram alguns depoimentos das mulheres que, todos os dias, ajudam na construção da EXEC. Esperamos que as vivências dessas grandes profissionais possam inspirar outras mulheres e mostrar um pouco qual é a perspectiva feminina no universo corporativo.

A EXEC deseja um feliz Dia Internacional das Mulheres a todas, mas em especial às todas as nossas profissionais que no nosso dia a dia ajudam na formação do que somos como empresa. Obrigado a todas pela competência, inteligência e talento inigualáveis!

 

 

Confira também à homenagem da Panorama Leadership, a comunidade global especialista em liderança da qual fazemos parte. Happy International Women’s Day!

 

 

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